segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O CACETE ARMADO DO BAIANO


Explicação Aos não Baianos: Na Bahia, toda casa de comércio mal estruturada se chama "Cacete armado".

NO CACETE ARMADO DO BAIANO:

Um Baiano lá pras bandas de Itapoã tinha um cacete armado que ganhou fama nacional e internacional, pois tudo o que você viesse precisar encontrava naquele cacete armado. De queijo, passando por lingüiça, torresmo e charque até peças para BMW, Ferrari e Boeing 737.
Era incrível! Um paulista ficou sabendo do cacete armado e entrou numa de sacanear com o Baiano.
Embarcou então pra Bahia e se dirigiu para o cacete armado.
Ocorreu a seguinte conversa:
PAULISTA: Aí, meu chapa, ouvi dizer que neste cacete armado tem de tudo!
BAIANO: Pois é, tem umas coizinhas sim...
PAULISTA: -Tem PODELA?
BAIANO (meio surpreso): Hoje eu não tenho não, mas se passar aqui amanhã eu vou ter.
PAULISTA: Legal, então amanhã eu passo aqui.
O Paulista saiu fora deixando o Baiano encafifado. Não era pra menos:
Ele havia inventando a palavra PODELA lá na hora, só pra enganar o caceteiro.

- Podela, podela, podela, que é isso, porra? - Pensou o Baiano.
No final da tarde, fechou o cacete armado e saiu a andar e perguntar se alguém sabia o que era podela, mas ninguém sabia. Com medo de que seu cacete armado perdesse a fama, o Baiano, desesperado, foi para casa, tomou umas pingas, comeu uma tremenda feijoada com charque, fechando com uma bela sobremesa de doce de batata-doce.
Acordou de madrugada com uma tremenda dor de barriga, foi ao banheiro e cagou aquele barro que nem ele conseguia aguentar o cheiro. Aí pensou num jeito de lascar o Paulista: colocou aquela coisa num forno bem quente e, após algumas horas, tirou do forno já bem seco, moeu até virar pó e a empacotou.
Amanhecendo o dia, pegou o pacote e foi pro cacete armado. Pouco depois chegou o Paulista louco para ver a atitude do Baiano ao dizer que não tinha sua encomenda.
Ocorreu então a seguinte conversa:
Paulista: E aí Baiano, conseguiu a minha encomenda?
Baiano: Oxe, consigui sim, tá aqui, da uma provadinha.
PAULISTA (cabreiríssimo) : Tá legal, me dá aí. E, puto da vida, encheu a mão daquele pó, colocou na boca e disse: -Pô, meu, isto aqui é merda!
BAIANO: Merda não,  É o "PÓ DELA".
Texto enviado surpreendentemente por Romilda Guedes

Nenhum comentário: